A crítica quando não tem o objetivo de ser construtiva, certamente não contribuirá para nenhum tipo de evolução.
Muitos autores já trouxeram a visão do medo e trauma que se tem da crítica.
Isso deve-se a inibição que o ser humano tem do julgamento, porque não pensar, em distribuir para o próximo o que quero para mim.
Inegavelmente o elogio sincero, precedido de uma crítica construtiva de fato faz com que exista sim, uma evolução por quem a recebe.
Em primeiro lugar quando falamos de pessoas, estamos também pensando aqui em sentimentos, autoestima, confiança e outros sentimentos intrínsecos.
Isso posto, como classifica Napoleão Hill¹, a crítica faz parte dos seis maiores medos do ser humano, ao lado do medo da pobreza, perda da saúde, perda do amor, velhice e morte.
Então vem a questão: como eu poderia ter um cuidado ao me relacionar com outras pessoas.
Troque sua crítica por um gesto de empatia
Da mesma forma com os antigos, aprendemos algumas lições, como trocar suas palavras por uma atitude.
Nesta história², a esposa pede ao marido que ele pontue, seis coisas que ela possa melhorar, na visão dele.
Certamente ele faria isso com facilidade, a exemplo dela, que também teria uma lista de críticas que poderia fazer sobre ele.
Porém, ele pediu para responder no dia seguinte, para poder refletir melhor sobre o assunto.
O desfecho dessa história, foi que ao chegar do trabalho, sua esposa o recepcionou na porta, quase chorando, com tamanha emoção.
Igualmente nosso personagem ficou feliz por não tê-la criticado como ela o pediu.
Mais que isso, foram as outras mulheres da vizinhança, que ao encontrá-lo na rua elogiava por sua atitude gentil e cortez.
Reconhecer os pontos positivos ao invés de expor críticas sobre suas fraquezas
Entendendo a fragilidade do ser humano e seu lado emotivo, se deseja ter sucesso nas relações interpessoais, é preciso saber enxergar o lado positivo.
Mesmo diante de situações difíceis, é importante saber enxergar o esforço e dedicação.
Abrir mão de fazer uma crítica em momento de tensão, contribui mais com a solução ao invés de despejar a fúria sobre os envolvidos.
Não que seja uma tarefa fácil, mas que possa ser treinado, como um hábito!
Da próxima vez que gostar do filé-mignon que comer no restaurante do clube, peça ao garçom para dizer ao cozinheiro que ele estava excelente² .
Porém, não devemos confundir com bajulação, que neste contexto, seria algo oposto ao que falamos.
A bajulação não deve fazer parte dos seus hábitos
Trazer elogios sinceros, ou até uma crítica que busque melhorar o indivíduo faz todo o sentido em relações humanas.
Mas, praticar a bajulação, como forma de agradar o interlocutor, é uma atitude para ser abominada.
Bajulação consiste em dizer ao outro justamente o que ele pensa acerca de si mesmo.²
Afinal, se não podemos contribuir com a evolução, não seria justo iludir com uma verdade que nós mesmos não a vemos.
No universo das relações humanas, o que nos ajudará a ser pessoas melhores é oferecer o nosso melhor ao próximo.
Pois, será sempre uma via de mão dupla de aprendizado e crescimento, para quem está envolvido no processo.
Construa uma rede de relacionamentos com bons exemplos e modere na crítica
Enfim, podemos refletir um pouco sobre toda a relação, seja pessoal, profissional ou comercial.
Estamos a todo momento lidando de CPF para CPF.
Para prosperar neste meio, não tem como ser diferente, senão, entender de pessoas.
A crítica só será de fato útil, quando ela trouxer um aprendizado que possa fazer o outro evoluir.
No nosso texto, buscamos compartilhar bons hábitos, que também transformam-se em bons exemplos de evolução.
Construindo um mundo onde as pessoas são melhores, com mais amor e respeito, e assim todos ganham.
Agradeço sua leitura e espero revê-lo em breve! Até a próxima!
Fonte:
|¹ HILL, Napoleon. Mais esperto que o diabo. Tradução de Marcial Conte Jr. Porto Alegre: Citadel, 2011.
|² CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas: O guia clássico e definitivo para relacionar-se com as pessoas. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2012.