Caridade, uma das muitas definições, aquela que mais me encanta é:
Quando nos perguntamos sobre o que hábito tem a ver com tal definição?
Muito bem, no texto de hoje vamos chamar a atenção para um ato que sempre ‘sobe’ nos palanques dos políticos, que é a caridade.
Seja no assistencialismo como moeda de votos, porém, não vamos entrar no mérito político neste artigo.
Porque gosto de uma frase do Renato Russo¹, que marcou muito minha vida e se tornou atemporal e dispensa comentários.
Igualmente, vamos falar de uma data comemorada em todo o mundo neste domingo, que é o dia do pobre.
As relações entre o tema convidam para uma reflexão sobre a pobreza e a caridade.
Caridade como hábito de amor
Primordialmente a caridade não é um ato religioso, ou pelo menos exclusivo de uma religião.
Afinal, estamos tratando de homens, nossos semelhantes que reivindicam uma condição melhor de vida.
Muitas vezes achamos que a pobreza esta nas mazelas da periferia, mas pode estar no nosso vizinho de porta ou até mesmo em nossa família.
Isso porque é uma condição temporária e não necessariamente um estado definitivo.
E o orgulho ou até mesmo a vergonha, vai impedir que nossos olhos e ouvidos possam enxergar.
Mas é no amor, de escutar e perceber quando a situação não está favorável que podemos colaborar.
Caridade pode se tornar um hábito, quando você deixa de fazer por obrigação e passa a fazer porque é impulsionado pelo coração.
Para chamar atenção para este movimento, neste dia 13 de novembro será celebrado em todo mundo o dia do pobre.
Quando surgiu o dia do pobre
Ao passo que em 2016, o papa Francisco³ estabeleceu o dia mundial do pobre, que é celebração da igreja católica romana.
Compreende o 33º domingo do tempo comum, tendo sua primeira edição realizada no dia 19 de novembro de 2017.
Para se ter uma ideia, neste dia em diversas partes do mundo, há uma série de ações que buscam levar o mínimo de dignidade aos nossos irmãos menos favorecidos.
Contando com distribuição de alimentos, serviços sociais e de saúde, auxílio jurídico e demais serviços voluntários, na prática, da caridade.
Desta forma, mais do que fazer o bem é chamar atenção para aqueles que muitas vezes são invisíveis aos olhos da sociedade.
Como praticar caridade nos dias atuais
Simultaneamente a decisão por colaborar com o próximo vem da escolha de doar um pouco do que tens disponível, como já abordamos em outro artigo.
Talvez você possa se interessar: Servir bem para servir sempre – SEMEANDO HÁBITOS
Mas não devemos nos prender e achar que só é possível praticar a caridade de forma financeira.
Afinal, o mundo carece de amor e respeito, que podem vir de gestos simples, mas que transformam.
O fato de dar atenção, contribuir arrecadando e distribuindo doações.
E claro, que gestos individuais de servir um alimento a um semelhante, junto de uma palavra de carinho são muito bem vindo.
Ao se perguntar o que se ganha sendo assim, acredito que a caridade responde.
Não tenha um espírito pobre e pratique a caridade
Acima de tudo, pratique uma boa ação a qualquer pessoa que não espere isso de você.
Quando tomamos este tipo de ação, uma coisa mágica acontece.
Afinal, estamos falando de enxergar o que muitos passam despercebidos debaixo de seu nariz.
Mas se quem necessita desta ajuda, está próximo do seu convívio, ajudá-lo também enobrece.
São atitudes como estas, feitas por diversas vezes que transformam-se em hábitos.
E são ações como estas que podem mudar o mundo, diferente das promessas nos palanques eleitorais!
Agradeço a leitura e espero revê-lo em breve.
Fonte:
|¹ Disponível em: https://www.dicio.com.br/caridade. Acessado em: 12/11/2022.
|² Disponível em: https://www.pensador.com/frase/NzU1Mzg3. Acessado em: 12/11/2022.
|³ Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_dos_Pobres. Acessado em 12/11/2022.