Pensar em inovação é necessário criar coisas novas?
Nem sempre!
Afinal, inovação é transformar rotinas ou processos que geram alguma dor, em uma solução que traga agilidade.
Sobretudo já reparou que algumas ações que praticavámos a tempos atrás simplesmente foram modificadas.
O progresso nos presenteia com soluções revolucionárias e dele também vem a morte e recriação de novos conceitos.
Gordon Moore previu, baseado em suas observações da indústria, que o número de transistores em um processador dobraria, em média, a cada dois anos e mantendo o mesmo (ou menor) custo e o mesmo espaço.¹
Esta afirmação foi de 1975 por um dos fundadores da Intel, fabricante de processadores de computadores, que explica o tempo médio de evolução da técnologia.
Acima de tudo explica o avanço da informação e velocidade da evolução no mundo, cada vez mais rápido!
A lei de Moore tem se mantido precisa pois ela é uma fórmula simples, que cria um ciclo previsível de upgrades. Todo mundo gosta de um pouco de previsibilidade (empresas precisam planejar upgrades, fabricantes precisam planejar os próximos lançamentos, e assim por diante) e os ciclos de 24 meses oferecem exatamente isso.²
A inovação na ótica da comunicação
Pense como era o processo de fazer uma chamada telefônica há trinta anos atrás, para quem não tinha o telefone em casa?
Era necessário comprar fichas que seriam colocadas em um telefone público conhecido por orelhão, conforme a duração do tempo da ligação.
Uma das primeiras inovações, surgiu com a substituição das fichas por um cartão telefônico que comportava uma quantidade de créditos.
Foi mantido o mesmo conceitos do consumo de créditos por tempo da ligação, mas já não havia a necessidade do usuário ficar inserindo fichas adicionais.
Posteriomente o acesso aos telefones residências passou a ser mais popular.
Então deixou de ter a necessidade do uso do orelhão, passando a fazer ligações no conforto do sofá de casa.
Porém, existia o incômodo de estar fisicamente no sofá, com a limitação do fio onde a linha telefônica estava instalada.
A inovação trouxe o telefone sem fio, permitindo fazer ligações de uma distância maior, porém, dentro de um perímetro onde estava a base do telefone.
Bem como a inovação chegou e trouxe o telefone celular!
Possibilitando falar de qualquer lugar com cobertura geométrica da operadora do serviço, dando mobilidade e maior amplitude de cobertura.
Logo depois a inovação não parou por ai com a chegada da internet e com a tecnologia VOIP.
Ao passo que fazer ligações com aplicativos como Skype, através da internet com incremento agora de vídeo chamadas.
Com a evolução dos Smartphones que substituem o tradicional celular, surgem aplicativos de comunicação como o whatsapp, permitindo contato com qualquer pessoa através de mensagem, voz ou por vídeo e sempre conectado em tempo real.
O hábito dos smartphones
Seja os mensageiros instantâneos ou as redes sociais, fazem deste dispositivo imprescindível no dia-a-dia das pessoas.
Ao passo que o ser humano acabou adotando os smartphone como hábito, carregando-o para onde for.
É o primeiro contato ao acordar e o último também antes de dormir!
Ao falar do hábito de inovar, passamos a vivê-lo no nosso dia-a-dia e talvez nem percebemos o quanto ele é importante.
Adotamos novos comportamentos e até não aceitamos que não somos dependente.
Já pensou em deixar este mesmo dispositivo que esta lendo este artigo, por algumas horas sem acessá-lo?
Este pode ser um teste para avaliar o quanto este hábito é importante para você.
Inovando dentro de casa
A inovação pode ocorrer em qualquer lugar, até mesmo em nossos lares.
Quando você tem o hábito de inovar, aquela veia do incômodo, de não se contentar com algo que não está bom.
Este é o convite ideal para buscar a melhoria, encontrar uma solução diferente, ou simplesmente, “pensar fora da caixa”.
Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados, como o exemplo de quem fazia comida no fogão a lenha.
Seu custo era razoavelmente baixo, para não dizer que era praticamente zero.
Porém, havia um consumo de tempo, seja para conseguir lenha, depois para manter as panelas e o local limpo, devido a forma como funcionava o processo.
Uma inovação nesta área foi a chegada do fogão a gás, com a possibilidade de fazer a comida de maneira mais prática, rápida e limpa.
E não parou por aí, com a chegada do forno elétrico e do microondas trazendo facilidade para quem buscava conforto para seu dia a dia.
Inovando no transporte para o trabalho.
Imagina quem precisava ir para o trabalho nos ônibus coletivos, quando estes eram uma das poucas alternativas?
Além disso trocando por diversas vezes a baldeação, até chegar ao seu destino.
O desenvolvimento da locomoção em grande centros, considerando o exemplo de São Paulo, com a chegada do metrô, permitiu o deslocamento rápido por todas as regiões da cidade.
Posteriormente cresceram os meios de transporte alternativos como carro e as motocicletas.
Agora retomando com as bicicletas e patinetes em longas ciclovias, passaram a ser também mais um meios de locomoção.
Temos também a chegadas dos motoristas por aplicativos em concorrência aos taxistas.
São uma série de inovações incorporadas ao dia-a-dia, permitindo a praticidade e agilidade no meio de locomover.
A inovação não para
Acima de tudo não paramos por aqui!
Similarmente a pandemia mostrou como é possível inovar, de fazer da sua casa seu trabalho!
E necessário estar atento para as oportunidades que surgem!
O hábito de inovar, precisar estar presente em cada individuo e sempre pôr a pensar em maneiras de tornar sua jornada melhor.
Esta prática possibilita que muitas outras pessoas se beneficiem e geram assim o progresso.
Estas inovações ocorrem muitas vezes sem que o usuário precise pensar em mudar o mundo, basta querer resolver sua própria vida.
Obrigado pela leitura e até a próxima!
|¹ https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/06/o-que-e-lei-de-moore-entenda-teoria-que-preve-futuro-da-informatica.html
|² https://www.hardware.com.br/dicas/moore.html