Hábitos Ruins

Livre-se dos hábitos ruins em 4 passos

Livre-se dos hábitos ruins, quem não quer fazer isso não é mesmo?

Sempre buscamos criar novos hábitos ou criar hábitos melhores, mas e os hábitos ruins, como ficam?

Quando entendemos como nosso cérebro trata a formação de nossos hábitos, nos perguntamos, qual a melhor forma de programá-los?

Não haverá uma resposta pronta ou certa, mas alguns comportamentos, que se ajustarmos, podem resultar em progresso de nossas atitudes.

Parece um pouco confuso, mas vamos lá, entender primeiramente como o hábito se forma é o primeiro passo.

Depois disto, poderemos fazer uma segunda revisão e descobrir quais hábitos que executamos são benéficos ou não para nossa vida.

Por fim, veremos como se livrar dos hábitos ruins, assim, ter conhecimento de nossas ações e atitudes.

Ficou curioso, então, vem comigo neste artigo imperdível de como reprogramar nossos hábitos ruins e ser mais produtivo.


Entenda a formação dos nossos hábitos

Antes de saber como os hábitos são formados é importante conhecer qual sua principal função para nosso cérebro.

Igualmente o nosso subconsciente executa uma série de atividades que passariam despercebidas, não agora, que estou falando delas.

Por exemplo, não precisamos nos preocupar com a nossa respiração ou como ela ocorre para que aconteça.

Ao mesmo tempo, nosso coração bate na mesma passada, aumentando ou estabilizando na medida que nosso corpo necessita.

Isso ocorre com todos os orgãos do nosso corpo e da mesma maneira.

Nosso cérebro procurar criar algoritmos que facilitem a execução de atividades de forma eficiente e com menor esforço.

Então, a formação de hábito é uma ação que nosso cérebro executa sem que precisamos pensar nela, conforme o Clear¹ reforça:

Com a prática, os movimentos inúteis desaparecem e as ações úteis são reforçadas. É assim que um hábito é formado.¹

Independente do tipo de comportamento que desenvolvemos, eles ocorrem em 4 passos segundo o Clear¹:

  • Estimulo
  • Desejo
  • Resposta
  • Recompensa.

Sob o mesmo ponto de vista Duhigg² aponta o ciclo na criação de hábito como:

  • Deixa
  • Rotina
  • Recompensa.
Hábitos Atômicos¹ define a criação do hábito como: Estímulo, Desejo, Resposta e Recompensa, enquanto O Poder do Hábito² define o Loop do Hábito como Deixa, Rotina e Recompensa.

Desta forma, quando uma situação apresenta estas condições os hábitos ocorrem sem que o individuo perceba.

Para saber se o resultado será bom, veremos a seguir como identificar nossos hábitos ruins.


Reconhecendo os hábitos ruins

Agora que conhecemos a importância e como os hábitos são criados, vamos entender o que seria bom ou maus hábitos.

Temos comportamentos que fazemos com frequência e nem nos preocupamos em pensar para fazê-los.

Como amarrar os sapatos que acabamos de calçar, ou acender uma lâmpada quando entramos em um local escuro.

Estes são exemplos de alguns hábitos, mas pense agora em hábitos que executa todos os dias.

Pegue como exemplo suas atitudes do momento em que levanta da cama logo pela manhã até o momento que sai para o trabalho ou para escola.

Imediatamente, tudo que ocorre neste intervalo, são algumas atividades que seu cérebro condicionou para executar sem que você precise necessariamente pensar para executá-los.

Imagine sua rotina neste intervalo, de ir ao banheiro, escovar os dentes, acessar suas noticias.

Bem como, muitas destas ações ocorrem sem que você precise ficar se questionando o porquê elas ocorrem?

Agora, reflita sobre cada uma destas atividades e procure classificá-las como bom hábito ou hábito ruim.

Nesta atividade, você vai descobrir hábitos como ligar a TV em jornais que mostram situações caóticas, ou, acessar redes sociais assim que acorda.

Logo não existe nenhum problema nestas atividades, foi apenas um exemplo, que pode ocorrer sem que tenha consciência.

Isso significa que você recebe uma carga de informações que podem mexer com seu humor.

Saber como reprogramar os hábitos ruins, contribui na nossa evolução e veremos na sequência.


Reprogramando os hábitos ruins em 4 passos

Logo depois de identificar os hábitos ruins de nossa rotina, temos a opção de refletir sobre eles e com quatro passos, dar um novo significado.

Podemos deixar de realizá-los quando estamos conscientes de que eles estão acontecendo.

Assim para eliminar um hábito ruim, Clear¹ comenta que é preciso:

  1. Torná-lo invisível, não visualize mais aquele hábito na sua rotina se policiando para não executá-lo.
  2. Faça-o desinteressante, remova sua importância fazendo com que o hábito com o passar do tempo torne-se obsoleto.
  3. Torne difícil de ser executar, removendo os recursos de seu campo de visão.
  4. Faça-o insatisfatório, tirando o prazer que dava fazer aquela ação.

Estes são passos opostos aos que você precisa fazer para criar um novo hábito.

Assim, começa a dizer a seu cérebro que executar aquela atividade não é mais interessante e com esta consciência, passará a ter mais liberdade, como veremos a seguir.


Liberdade para ser feliz sem os hábitos ruins

Enfim, talvez você se pergunte, qual o benefício de remover hábitos ruins da minha rotina?

Apesar de parecer óbvio, tem uma palavra que define bem esses ganhos, que é justamente a liberdade.

Quando você não tem hábitos ruins de finanças, passa a ter a liberdade de não ficar correndo atrás de dinheiro o tempo todo, para pagar as contas.

Caso tenha hábitos ruins de saúde, a sensação de falta de energia dá lugar a mais disposição e motivação.

Igualmente se os hábitos ruins são necessidade de capacitação, eliminá-los, dará mais aprendizado e confiança em sua vida profissional.

E esta liberdade é conquistada quando passamos a ter consciência dos nossos hábitos ruins e criamos um novo significado para eles.

Antes de mais nada agradeço sua leitura e te vejo em breve!

Fonte:
|¹ Clear, James. Hábitos Atômicos – Um método fácil e comprovado de criar bons hábitos e se livrar dos maus. Rio de Janeiro: Ed. Alta Books, 2019.
| ²DUHIGG, Charels. O Poder do Hábito: Porque fazemos o que fazemos na vida e nos negócio. Tradução de Rafael Mantovani. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

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