Nostalgia é olhar para trás e sentir que momentos importantes se foram e não voltam mais.
Igualmente o nosso texto de hoje é sobre um fato real e uma regressão que mostra a jornada até os dias atuais – a origem dos fatos que chamamos de sucesso!
O ano era 2005 e encerrava-se o ciclo da graduação em sistemas de informação com uma premiação de melhor aluno e companheiro de classe na faculdade.
Tal premio era dado na ocasião, para os alunos com melhores notas e tinham os maiores votos entre os colegas de classe.
Mas porque um simples reconhecimento da faculdade pode definir o sucesso de alguém?
Então continue comigo que vou contar o que a atitude involuntária daquela ocasião foi traduzida na evolução da carreira pessoal e profissional.
As minhas notas não eram as maiores da turma
O glamour dos primeiros dias na faculdade, viraram pesadelo quando chegaram os primeiros testes que clarificaram a base escolar de cada aluno.
Precisei correr atrás de muito conteúdo básico, que não recebi em tempo hábil durante a minha educação na rede pública.
Diferente de achar que isso foi negativo, eu considero que foi um dos primeiros ensinamentos que obtive da graduação.
Da mesma forma, um professor de matemática me disse: Se não consegue acompanhar a turma, o melhor que pode fazer é desistir.
Veja nesta lição, que desistir para mim não era opção, então, corri atrás do que precisava aprender para fazer o que precisava ser feito.
Assim, a nostalgia nos primeiro três semestres da faculdade foi de me manter em movimento enquanto reconstruía e me municiava de informações necessárias para seguir no jogo.
Se um dia me perguntar de onde criei minha disciplina na corrida, um dos momentos que ela foi mais exigida, podemos considerar a partir desta lição.
Com isso, levei um tempo para conseguir ter boas notas e estar entre os melhores da turma, devido minhas notas serem medianas – digo, apenas não eram notas que me credenciavam estar entre os melhores.
Foram eleitos dois companheiros de classe nesta nostalgia
Da mesma forma os setes semestres finais tive um amigo que passávamos muito tempo juntos – Geovane.
Isso porque trabalhava na mesma empresa e estudávamos na mesma classe da faculdade.
Dividíamos ideias e projetos que apresentávamos e sempre buscando inovar para fazer o diferente!
Após formados ambos falavam de buscar uma carreira de tecnologia longe da cidade de Garça-SP.
Não pelas oportunidades restritas na ocasião de morar no interior paulista, mas por saber do potencial que tínhamos para desbravar o mundo nos maiores centros tecnológicos.
Assim, na eleição do companheiro de classe, não tive dúvidas em quem votar!
Por sua vez, Geovane teve a mesma vocação em votar em mim!
Nostalgia é lembrar desta lição do real significado da honraria do premio de companheiros de turma.
Qual foi o critério para decisão sobre os companheiros de classe
Passado a colação de grau, o coordenador do curso de sistemas de informação compartilhou o motivo de receber aqueles reconhecimentos.
Novamente a disciplina, sempre ela, trouxe este reconhecimento quando fui eleito o melhor aluno da turma.
Isso porque mesmo com notas boas mas não as maiores da turma, teve um fato decisivo. As entregas!
Porque não bastava ter as maiores notas, era preciso ter entregue todos os trabalho principalmente a monografia.
Talvez posso chamar este um de golpe de sorte, me colocou na frente dos demais colegas ao ter um curso com início conturbado porém um final exemplar.
Enquanto para a eleição do companheiro de turma em meio ao número de votos, tanto eu quanto o Geovane conquistamos o premio.
Neste caso o critério foi o verdadeiro espirito de companheirismo que demonstramos ao longo dos sete semestres.
Da mesma forma, no momento do voto onde cada um poderia ter voto em si próprio, fomos sinceros e éticos na escolha.
Avalie por si, na ocasião de entender o espirito daquela homenagem, de não querer ser o melhor mas sim, ser reconhecido por um colegiado como o melhor por minhas atitudes.
Já a nostalgia ao receber o premio, foi olhar para o público que assistia e ver minha mãe em pé, me aplaudindo.
Saber naquele momento que estava honrando meus pais com todo o esforço que eles dedicaram para ver mais um filho formado.
Nostalgia ao lembrar dos efeitos daquela decisão
Como resultado, quero destacar que os planos e sonhos que traçamos um dia, quando persistidos eles tem grande chances de se realizar.
Da disciplina de aprender tais disciplinas escolares, buscar sempre o nosso melhor e não nos contentar com a mediocridade com entregas rasas e superficiais.
Hábitos são construídos da disciplina de não se perguntar o porque, mas sim, fazer o que precisa ser feito sem questionar.
Honestidade com seus valores e seu caráter, trará a recompensa no tempo da colheita.
Ainda em tempo, os planos de sair de Garça-SP aconteceu comigo meses após a colação de grau.
Enquanto o Geovane levou mais tempo, porém, hoje ele esta em Portugal com sua família!
Por fim, siga seu coração e tire um tempo também para viver a nostalgia de suas decisões e compreenda se aquilo que você plantou lá atrás, de fato frutificou em sua vida!
Agradeço sua leitura e espero revê-lo em breve!