A humanidade foi surpreendida pelo coronavírus que causa medo por todo o planeta.
Desde que foi decretado como pandemia, o novo coronavírus ou Covid-19 vem trazendo medo para toda humanidade causado por sua letalidade.
Diante das incertezas sobre seu contágio, de identificar as pessoas infectadas, a gravidade de transmissão para idosos ou pessoas no quadro de risco e quais os rumos da economia devido o isolamento social.
Este pânico se converge no medo do futuro, de até quando vai durar este isolamento. Certamente a humanidade não será mais a mesma depois que tudo isso se normalizar, igualmente no passado, crises semelhantes determinaram a evolução do homem.
Entenda quais sãos os medos mais eficientes da nossa mente
Quando consultamos a definição da palavra medo, identificamos que está associada com a ansiedade. Ter a consciência do perigo, inquietação frente a alguma coisa que esta por acontecer.
Este medo está presente em nossa mente. Todas as pessoas tem algum tipo medo – alguns com uma maior intensidade e outras com menos a exemplo do autocontrole que estas pessoas podem ter e outros, podem entram em pânico.
Napoleon Hill define os medos mais efetivos para desestabilização da mente humana como sendo:
Os seis medos mais efetivos são o medo da pobreza, o medo da crítica, da perda da saúde, da perda do amor, da velhice e da morte. ¹
Hill complementa que os dois mais intenso é o medo da pobreza e o medo da morte, que nos faz entender o pânico da pandemia causado frente aos chefes de estados do mundo, quando discutem a quarentena.
No momento o medo da perda da saúde e o medo da morte chamam a atenção, em principio. É conhecido que o Coronavírus pode ser letal em algumas situações. Pessoas mais vulneráveis, como idosos, pessoas com baixa imunidade ou que tenha algum diagnóstico pré-existente que se agrava em contato com o coronavírus.
Por sua vez, o medo da pobreza vem devido a baixa produção do mercado em virtude da quarentena, onde a força produtora do mundo está em isolamento social e isso afeta diretamente a economia mundial.
Neste cenário existe a possibilidades de falência do comércio e da indústria, escalando um aumento de desempregados, por consequência, cria uma estagnação do crescimento dos países.
O medo cega os nossos sonhos
No trecho da música Só os Loucos Sabem², é bem exemplificado o impacto do medo na busca de nossos objetivos de vida.
Muito comum em condições normais, sem pandemia, de deixarmos de buscar um sonho ou persistir um plano, justamente pelo medo do fracasso.
Ainda sobre os seis medos descritos por Hill¹, vemos aqui o medo da crítica, que externa o sentimento de vergonha, ao imaginar – o que as pessoas podem estar pensando sobre mim.
Sabemos que a crítica poderá existir, porém, cabe a cada um usá-la com sabedoria. Absorva e utilize como forma de crescimento, não deixando limitar e desencorajar a sua própria evolução.
Não podemos ser alienados e devemos superar a crise
Quando ligamos os noticiários, acessamos nossas redes sociais ou qualquer portal de notícias, somos bombardeados de manchetes sobre as mazelas do mundo causados pelo Coronavírus.
Consumir em excesso este tipo de notícia se torna desnecessário. Estamos todos em isolamento social, sem possibilidade alguma de mudar o cenário. Esta não foi nossa escolha, mas uma condição imposta pela pandemia e que temos apenas que aceitar.
Porém, e quando podemos escolher, será que estamos fazendo realmente? Hill¹ define bem este tipo de pessoa, classificando-a como alienada.
O alienado é aquele que aceita qualquer coisa que a vida lhe oferece sem julgar ou lutar por aquilo que quer, porque na verdade ele não sabe o que quer da vida e gasta boa parte de seu tempo tentando justamente descobrir isso ¹.
Ter claro uma definição de seus objetivos, de onde deseja chegar, contribui para deixarmos de ser alienados. Esta quarentena esta permitindo a proximidade das famílias, de voltar o diálogo dentro de casa. Porque não aproveitar este momento para refletir sobre os projetos que pretende executar quando a pandemia chegar ao fim?
Saiba quais os hábitos que não devemos cultivar
Hill¹ ainda descreve em seu livro os hábitos mais úteis para alienar uma pessoa, pelo contrário, quais os hábitos que devemos evitar:
Os mais úteis para mim são medo, superstição, avareza, ganância, luxúria, vingança, raiva, vaidade e preguiça.
Agora cabe a cada um refletir sobre todo o cenário que estamos passando e como desejamos sair dele. E ai, continuaremos na mesma forma que entramos na quarentena, lamentando e se vitimizando? Ou faremos deste isolamento social um novo marco em nossas vidas, em busca de um propósito?
Saiba que toda a mudança de hábitos é possível, por consequência requer algumas doses de persistência e determinação. Por fim, convido a conhecer um pouco mais sobre a criação de bons hábitos. Clique aqui para acessar nosso livro semeando hábitos.
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| ¹HILL, Napoleon. Mais esperto que o diabo. Tradução de Marcial Conte Jr. Porto Alegre: Citadel, 2011.
| ²Chalie Brown Jr. Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva. Só os loucos sabem. Rio de Janeiro: Sony Music, 2010.