Viva intensamente, ainda neste mês de setembro somos convidados a ter conscientização sobre a prevenção do suicídio.
Uma das principais causas de mortalidade no Brasil é justamente o suicidio, superando inclusive, as fatalidades por acidente de moto.5
Diante deste quadro tão grave, existem as campanhas ao longo do mês de setembro para alertar sobre os cuidados e atenção a este transtorno silencioso.
O convite é viva intensamente, porque temos muitas coisas boas e positivas para fazer em contradição, temos esportes parecem desafiar a vida.
Sobre este aspecto vamos conhecer, inclusive com uma entrevista especial, sobre qual o estimulo para buscar este tipo de desafio e como prevenir os riscos.
Inicialmente, vamos falar sobre os esportes que viva esta adrenalina que o risco carrega com ele.
Esportes em que se viva no risco
Imaginar uma pessoa que salta de paraquedas, então, podemos considerar que corre um sério risco de vida?
Este risco é semelhante ao de quem viaja de avião, afinal, se o avião cair suas chances de sobrevivência serão mínimas.
Outro exemplo, uma pessoa que salta de um bungee jump, também está colocando a vida em risco em troca de uma adrenalina temporária?
No exemplo do corredor que expõem seu corpo ao limite extremo em uma maratona ou ultramaratona, também está atentando contra a vida?
Porque as pessoas viva correndo este risco?
Na verdade, a explicação pode não ser tão compreensiva para quem olha de fora do contexto.
Observando um pessoa que salta de paraquedas, caso aconteça uma falha, certamente será criticado por ter procurado aquele destino, a morte.
Mas pensando nos protocolos de seguranças para a prática deste esporte, e mesmo mitigando, o risco continua existindo, como observamos no infográfico.
Assim como dirigir o carro por uma estrada, pode ser muito mais perigoso, do que o próprio salto de paraquedas.
Outro caso, é comparar o risco de acidente aéreo em relação a quem viaja de carro, conforme observado no infográfico pode ser bem menor.
Viva a experiência nos esportes de risco
Refletindo sobre o que vimos, a vida está em risco a todo momento. As estatísticas estão ai e mostram que pode ocorrer com qualquer um de nós.
Perguntamos então, qual a sensação para que se viva a adrenalina de saltar de paraquedas, justifica este risco?
A sensação é a mesma de quem pula de um bungee jump?
O dia do salto chegou!
Qual a sensação ou motivação para correr uma maratona?
Nesse sentido, posso comentar um pouco, depois de participar de três provas, onde a sensação é os resultados são mais duradouros.
A maratona se vivencia desde o momento que realiza a inscrição!
A corrida em si, tem o objetivo de atestar que você está preparado para percorrer os quarenta e dois cento e noventa e cinco metros da prova.
Ao passo que correr a maratona, o corredor viva a preparação por longos meses:
- Adequação de sua alimentação, para receber os nutrientes adequados para o corpo ganhar resistência;
- Ajustar o descanso, onde o sono faz parte do treinamento;
- Intensificação da pratica de musculação, para fortalecer toda a estrutura do corpo
- A rotina de treinamento de corrida aumenta em distância e dias de execução.
O volume de treino é elevado gradativamente e depois reduz, próximo do dia da prova, para que o corpo esteja condicionado para o desafio.
Assim, ao escolher por fazer uma maratona esta disposto a viver toda esta transformação!
Existe o risco contra a vida, pois seu corpo é colocado em condições extremas, mas também é mitigado.
Como surgiu o setembro amarelo
Porém, hoje queremos falar do setembro amarelo, da pessoa que passa por uma condição adversa e se fecha, acreditando que tirar a vida é a única opção.
Enquanto esta comemoração iniciou no Brasil desde 2015, devido o dia 10 de setembro ser comemorado o dia da conscientização sobre a prevenção do suicídio.
Desta forma, adotou-se o mês inteiro de setembro no combate a auto mutilação e ao suicídio espontâneo.
O início ocorreu nos Estados Unidos, no ano de 1994, quando um jovem cometeu suicido. Seus pais e amigos, distribuíram frase escritas em papel com uma fita amarela, para apoiar famílias que passavam pela mesma dor.
Viva com cuidado e atenção ao próximo
Ainda assim o problema pode estar muito próximo, seja na família, amigos ou pessoas de nosso convívio.
A empatia em perceber atitudes ou reações atípicas das pessoas do nosso contato diário é um caminho para tentar identificar atitudes suspeitas.
Contudo, imaginar a pessoa que decide tirar a própria vida, por vezes não tenha conseguido enxergar outro caminho.
Aproximar-se destas pessoas, conversar e até orientar para buscar por uma ajuda especializada, pode minimizar as chances de um final trágico.
Problemas todos temos, mas nem todos conseguimos resolvê-los da melhor maneira e acabam optando por um caminho sem volta.
O diálogo é um bom começo para identificar situações que possam ser consideradas de risco para as pessoas.
Convite: viva uma vida intensa
Pensar que uma pessoa que se joga de um bungee jump está disposta a ceifar a própria vida?
Pelo contrário, esta pessoa certamente está com mais vontade de viver do que uma pessoa que não se arrisca, pois sentir a adrenalinas é também uma maneira de se sentir vivo.
E aquela pessoa pacata, que tudo está sempre bom, pode ser a que mais requer cuidados.
Assim como, assistimos um mundo violento e cheio de perigos com a criminalidade, imprudência e outros fatores que levam de forma brusca a vida das pessoas.
Pensar que uma pessoal saudável, cheio de projetos pela frente, atenta contra a própria vida?
Por isso, a importância da percepção das atitudes de quem está próximo, pois este é um tipo de transtorno silencioso.
Definitivamente as pessoas não se abrem. No máximo, deixara uma carta justificando seu ato ou se despedindo de quem ama.
Vamos chamar atenção não apenas este mês, mas a todo momento e cuidar das pessoas próximas!
Portanto, pessoas pacatas podem sinalizar atenção, pois apenas ela tem consciência do que esta passando.
Além da importância de pensar em todo o cenário da pandemia e o quanto as pressões da quarentena, pode afetar e estimular um pensamento de suicídio.
Vale um alerta: Um novo normal pode não ser normal para alguém que já não estava bem!
Obrigado pela leitura e até a próxima!
REFERÊNCIAS
¹ Entrevista com Welder Alves, do perfil do Instagram @welder_alves.
² https://hypescience.com/e-realmente-perigoso-infografico-compara-risco-de-morte-em-diferentes-atividades/
³ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/brasil-reduziu-em-32-a-mortalidade-por-lesoes-de-transito-entre-2010-e-2018
4 https://www.megacurioso.com.br/numeros-malucos/74099-quais-sao-as-suas-chances-de-morrer-se-voce.htm
5 https://www.istoedinheiro.com.br/mortes-por-suicidio-no-brasil-superam-acidentes-de-moto/